domingo, 14 de outubro de 2007

Um momento a reflexão

Auto-exaltação e autopromoção: Realidade nua e crua

O antigo testamento relata em 2º Cr 26.1-23, a história de um poderoso rei, chamado Uzias, filho de Amazias, rei de Judá. Do v.2 ao v.15, lemos como Deus o abençoou, sendo instruído por Zacarias no temor do Senhor, fazendo sua fama se espalhar até as terras do Egito. O segredo de sua prosperidade e fama encontramos no v.5: “... enquanto buscou ao Senhor. Seu coração estava concentrado em buscar a Deus. Dependia do Eterno e lembrava-se continuamente que fora Deus quem lhe dera poder para adquirir riquezas. Uzias colheu a abundância das bênçãos de Deus: foi próspero, famoso e poderoso. Contudo, algo acontece em sua vida, que começa a desviá-lo para a destruição. Seu coração encheu-se de orgulho. Não manteve a confiança e dependência em Deus, mas inchou-se de orgulho e exaltou-se aos seus próprios olhos: “Mas, quando ele se havia tornado poderoso, o seu coração se exaltou (v.16)”. A auto-exaltação o leva a desobediência. Impulsionado pelo orgulho, entra no templo com a intenção de, ele mesmo, queimar incenso ao Senhor.
Contudo, esta função não cabia ao rei, mas aos filhos de Arão, os sacerdotes. Então o sacerdote Azarias, apoiado por mais 80 sacerdotes, o repreende e se opõe a frente do rei, dizendo-lhe: “A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que foram consagrados para queimarem incenso (v.18)”. Uzias fica furioso, pois sentia-se acima da repreensão dos sacerdotes. Continua em pé, junto ao altar, com o incensário na mão, quando vem o juízo divino: surge lepra em sua testa, e os sacerdotes o expulsam do templo. Em um único dia, o rei Uzias deixou de ser próspero, poderoso e famoso rei de Judá. É agora apenas um leproso, tendo que abandonar o palácio real, pois tornou-se imundo, conforme a lei de Moisés. Ao invés de desfrutar da abundância que Deus lhe concedera, morreu desta terrível doença. A auto-exaltação, o orgulho e a autopromoção trazem impurezas ao altar.
Na igreja hoje, há pastores, evangelistas, mestres e líderes de ministérios importantes aos seus próprios olhos. Exteriormente, suas igrejas parecem bem sucedidas. Entretanto, o foco principal não está mais no Senhor, e sim na liderança e no ministério. Os líderes estão mais interessados em promover a si e ao ministério, do que exaltar ao Senhor e dar-lhe glória. Ao invés de reconhecer que são dependentes de Deus, preferem depender das próprias forças e habilidades. Há ministros tão orgulhosos que não percebem a submissão a Deus e aos outros membros do corpo de Cristo. Recusam-se a prestar contas a quem quer que seja.
A auto-exaltação a autopromoção leva-nos a desobediência. Quando um pastor, ou um líder cristão se exalta acima de Deus e passa a confiar nas próprias habilidades, ao invés de depender da unção e da força dEle, peca contra o Senhor e traz impurezas para o altar onde ministra. A menos que se arrependa e seja lavado de seu orgulho e da sua auto-exaltação, o juízo de Deus virá sobre ele.
Deus prometeu bênçãos para todos nós. Todavia, deve haver primeiramente uma purificação nos altares dentro da igreja. Os líderes que Deus levantou devem estar dispostos a examinar a própria vida, para ver se alguma impureza entrou em seu coração no momento de lidar com os dízimos e as ofertas que Deus lhes confiou. Depois de permitir que Deus os purifique, devem dar o exemplo e apontar o caminho aos membros do corpo de Cristo, demolindo os altares impuros e edificando outros com os padrões requeridos por Deus, não conforme as regras que o homem estabeleceu.
Se o altar onde você entrega os dízimos e ofertas for impuro, isso impedirá o fluxo das bênçãos prometidas por Deus. Peça a Deus que primeiro revele quaisquer áreas de impurezas em seu altar pessoal.
-Quais as suas motivações ao contribuir: elas são puras?
-Você contribui por obediência, conforme Deus determinou?
-Existe o pecado do orgulho ou da autopromoção em sua vida?
À medida que Deus lhe revelar as áreas de impureza em sua vida, arrependa-se e peça que Ele o purifique! (Fonte: Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira - Ed. Central Gospel)

O que é mais importante, a oferta, ou o altar onde a entregamos? Continue na leitura, pois aprenderemos com Jesus.
Oferta ou altar onde a colocamos, o que é mais importante?

Muitas igrejas enfatizam a importância das ofertas que trazemos a Deus, mas não se preocupam tanto com o altar onde as colocamos. Em Mateus 23. 17-20, Jesus repreende severamente os fariseus por sua cegueira espiritual: “Cegos! Que é mais importante, a oferta, ou o altar que santifica a oferta? (v. 19)”. Os fariseus consideravam o ouro do templo mais importante que a própria casa de Deus e julgavam as ofertas superiores ao altar. Quando alguém fazia algum juramento pelo altar, eles não davam consideração ao compromisso firmado, achando que a pessoa não tinha a obrigação de cumprir o que prometera. No entanto, quando alguém jurava pela oferta sobre o altar, o compromisso era válido. Jesus então lhes revela que o altar é mais importante, pois santifica a oferta.
Deus estabeleceu diretrizes para sua construção, de acordo com a lei de Moisés. O altar era purificado, consagrado sete dias e ungido com óleo. Assim, se tornava santo aos olhos de Deus: “Então, o altar será santíssimo, e tudo o que tocar nele será santo (Ex 29.37)”. O vocábulo grego traduzido por “santificar” no v. 19, é Hageeadzo – άγεεαδζω, que significa declarar sagrado ou santo; consagrar. A oferta em si não era considerada santa, todavia, assim que era colocada sobre o altar, que era santo, se tornava santa também.
Se quisermos receber as bênçãos prometidas por Deus, devolvamos a Ele nossas ofertas e nossos dízimos, sobre altares santos, purificados, e ungidos pelo Espírito Santo. Depois que Salomão construiu o templo, consagrou o altar e colocou holocaustos (ofertas) sobre ele, de acordo com as orientações dadas por Deus a Moisés. Com isso, a SHEKINAH – isto é, a glória visível de Deus – encheu o templo. O fogo do Senhor desceu do céu e consumiu os sacrifícios e os holocaustos.
Os altares em nossas igrejas hoje devem ser: a) purificados pelo Espírito Santo; b) santificados e separados por Ele; c) ungidos com o fogo dEle. Porém não é o que presenciamos, pois observamos invejas, ciúmes, adultérios, e nossos altares têm se tornado, muito das vezes, palcos para shows. Dizemos que amamos nossos semelhantes, mas infelizmente não é isso que acontece. Os dízimos, as ofertas e os sacrifícios que oferecemos a Deus, devem estar de acordo com o padrão estabelecido por Deus em sua Palavra. Antes de tudo, devemos entregar a nós mesmos, como sacrifícios vivos a Deus, mas nem isso fazemos. Devemos ofertar com motivação pura, não por imposição ou pressão, e até para barganhar com Deus.
Contribuamos liberalmente, com o melhor daquilo que Deus nos concedeu. Não com tudo o que temos, como dizem alguns (e não estamos falando de outras denominações), e até estipulando valores altos. O que diríamos da oferta da viúva pobre? Era pouco, porém ela deu de coração, e isso sim é o que realmente importa para Deus. Se então depositarmos nossas ofertas e dízimos sobre altares realmente “santos”, purificados e ungidos pelo Espírito Santo, Deus derramará o seu poder, a sua glória aparecerá em nosso meio.
O Senhor transferirá riquezas para o seu povo, e então utilizaremos esses recursos para financiar a grande colheita dos últimos tempos, e em todas as nações. Se a casa de Deus for bem abençoada, devemos investir na conversão de almas para o Reino de Deus. Portanto, examine com que propósito você está ofertando e dizimando, e em que tipo de altar você está depositando sua oferta e seus dízimos.

Porque se os dois, o teu propósito (oferta) e o altar onde entrega o teu propósito não estiverem conforme a Palavra de Deus, de nada adiantará!!!

Dc Jefferson A. de Oliveira, professor

Um comentário:

Anônimo disse...

concordo plenamente, inclusive este seu comenta´rio esta na biblia batalha espiritual e vitória financeira
de Morris Cerullo, tal igual vc citou, um ótimo estudo e revelação.