quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Acepção de pessoas: que é isso?

Nesta semana que passou venho colocando em alguns comentários na blogosfera cristã (Comt 1) que existe acepção de pessoas no povo chamado "de DEUS", e não deveria ser assim. Acepção, conforme a PEB-Pequena Enciclopédia Bíblica-é a preferência de pessoa ou pessoas, em atenção à classe, qualidades, títulos ou privilégios. Isto Deus jamais aceitou em seu povo.

No capítulo 2 da epístola de Tiago, ele apresenta este grande mistério aos cristãos judeus espalhados pelo mundo romano de então (Tg 1.1). O mistério aos judeus se referia ao costume que aprendiam em casa e o qual aperfeiçoavam na sinagoga: honrar o rico e menosprezar o pobre (Tg 2.2). Em 2.6 o apóstolo relembra aos judeus que "os ricos, além de oprimí-los, ainda os arrastavam aos tribunais". Assim mesmo eram honrados. Paradoxal!

Depois de Tiago lembrar que se eles guardassem toda a lei e tropeçassem num só ponto, seriam transgressores, não cumpridores da vontade divina. O apóstolo traz a revelação maior de sua espístola nos vv. 12 e 13, que pra mim, são o ápce do tema que vive em meu coração: "Fale, fale mesmo sobre tudo que está na bíblia, porém, além de falar, proceda assim como você fala e ensina, pois você será julgado pela lei da liberdade, que trará juízo sem misericórdia aos que não fazem misericórdia (Tg 2.12,13-grifo nosso)".

Na vida cristã teórica que a maioria de nossos blogueiros vive, não existe acepção de pessoas com eles, bem como em suas igrejas, da forma como oravam os fariseus no tempo de Cristo. UTÓPICO? Sim, utópico, isto é, algo impossível quando visto por um MACROSCÓPIO ou, a olho nu.

Comentei também (Comt 2) que o motivo maior da morte de Cristo por nós foi a acepção mediante a lei judaica. Quem era punido pela lei nos tempos de Moisés, no deserto? Certamente aqueles que não fossem amigos ou conhecidos de alguém que trabalhasse para o líder Moisés ou de seus subordinados diretos, como Josué, Calebe e Arão. E descendo até a base da pirâmide de relacionamento, fosse de uma família totalmente POUCO INFLUENTE. Estes últimos seriam punidos, inclusive com pena marcial. Lembre que a base da pirâmide comporta muita gente, diferente da parte de cima.










Outra coisa, aproveitando o velho testamento, é que Deus sempre aumejou que o homem guardasse seus preceitos, estatutos e mandamentos (Êxodo 15.26). Só que os mandamentos e estatutos (TORÁ) surgiram muitos milhares de anos após a saída de nosso pai Adão do jardim do ÉDEM. Antes de MOISÉS receber a lei escrita por Deus para ensinar ao povo (Êxodo 20), o Senhor sempre anelou ver os homens fazendo aquilo que o coração dEle expressa: AMOR! A primeira coisa que Deus como pai ensinou a seu filho Adão foi a obediência (Gn 2.17). E obediência por amor, não por força, obrigação ou torpe ganância. Obediência de filho por nós é igual amor para com Deus.

Seguindo o gênesis -bereshith (em o princípio), aparecem dois homens crentes em Deus: Caim e Abel, filhos do Adão caído da presença de Deus. O que aconteceu que Deus recebeu a oferta de Abel e rejeitou a de Caim? Deus fez acepção de pessoas entre os dois? Ah, é que Abel, além de viver em oração, guardava os mandamentos de Deus. Que mandamentos? Já haviam mandamentos escritos por Deus? Existia algo escrito de Deus pai para Abel filho que o fizesse oferecer algo em agradecimento? Não. Mas devemos entender que, como o menino Davi, o menor na casa de Jessé, Deus olha e vê o que existe de bom no coração daquele que lhe oferece um holocausto, uma oferta. Por isso Jesus lembra que antes de deixar minha oferta no altar, devo lembrar se meu irmão tem algo contra mim. Se a resposta for sim, deverei primeiro ir me reconciliar com alguém que tem algo contra mim, para depois dar minha oferta sincera a Deus. E é alguém contra mim, não se eu fiz algo a alguém.

Deus sabia que a intenção de Abel era ofertar o melhor aquele de quem seu pai sempre os lembrava: o DEUS CRIADOR. Quando Deus rejeita a oferta de Caim, lhe diz (estatuto=vontade): "Se fizeres bem, não haverá aceitação para ti? Mas, se não o fizeres, o pecado está em seu coração, e será o teu desejo maior, e te dominará (Gn 4.7)". Caim acaba deixando de lado o conselho dado por Deus. Mata seu irmão e, ao ser questionado por Deus sobre Abel, responde: "Não sei. Sou eu guardador de meu irmão? (Gn 4.9)".

De novo pergunto: Deus fez acepção ou escolha entre os filhos de Adão? Não. Hoje, de igual modo, Deus coloca aqueles que possuem um coração igual ao de Abel em lugar de honra e despreza aqueles que tem coração de Caim, que, além de não se importarem com seu próximo, matam com palavras aqueles que com coração voltado ao bem servem ao Altíssimo (1° Jo 3.15).

Este é o ponto principal: Sem lei, Abel agradou a Deus. Ele era livre. Fazia tudo o que queria. Porém, fez o que realmente agrada a Deus, como escreve Davi: "... com coração puro... com espírito reto... na presença de Deus... demonstrando alegria da salvação... tendo espírito voluntário... espírito quebrantado... coração quebrantado e contrito... (Salmo 51 10-12, 17)" e ainda " Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus; a tua lei está dentro do meu coração (Salmo 40.8)". Esta é a lei perfeita da liberdade: Deus, sabendo que meu coração é mau e tendencioso, acha-me fazendo o que há em SEU coração, que é servir ao próximo com amor - "porque a imaginação do coração do homem é má, desde a sua meninice (Gn 8.21)" .

Abraão é outro exemplo de servir a Deus debaixo da lei da liberdade. Isaque, seu filho, ouve do Senhor: "Porquanto Abraão, teu pai, obedeceu a minha voz, e guardou o meu mandato, os meus preceitos, os meus estatutos e a minha lei (Gn 26.5)". Onde estas leis estavam escritas? Paulo escreve sobre isso, no meio do povo gentio/não crente em Deus: " Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si mesmos são lei. Pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os. No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho (Rm 2.14-16)".

Deus sempre busca aquele que diz que O conhece e conhece também seus preceitos. Que pratica sua palavra e realiza também obras de amor naturalmente, não obrigatóriamente porque está escrito e é servo do Altíssimo, mas com voluntariedade (Sl 51.12), como amigo (Jo 15.15), como filho (Rm 8.15). Lembro que sinônimo de servo é escravo. LEI PERFEITA DA LIBERDADE ENTÃO NO REINO DE DEUS, para os livres.

Temos leis e estatutos eclesiásticos em acepção de pessoas, isto é fato. E colocando um freio em minha caneta, pois sou levado a tantos versos bíblicos que engrossariam o caldo teológico/doutrinário deste artigo, deixo a certeza que Paulo teve ao olhar para seu passado: "És inexcusável quando julgas, ó homem crente (Rm 2.1-3)", e a frase do Mestre a qual aqueles que são discípulos realmente fazem: "Hipócrita!Tira a trave do teu olho! (Mt 7.5)".

Trate todos em nossa blogosfera cristã como se estivesse olhando ao espelho. Não é fácil. Mas já renunciamos nossa vontade. Sem vontade para alimentar nossa carne, e a vontade intelectual é um perigo, poderemos praticar a sabedoria que vem do alto:

"Eu trato a mim mesmo de maneira (Mas a sabedoria que vem do alto é), primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia (Tg 3.17)".

Assim devo tratar meu semelhante: sem acepção, sem parcialidade, sem hipocrisia, como a mim mesmo. E só funciona quando vivemos a lei perfeita da liberdade (Tg 1.25), que se cumpre com AMOR (Rm 13.10; Gl 6.2).

Elizeu Rodrigues, discípulo

Fontes: PEB-Pequena Enciclopédia Bíblica

BEP-Bíblia de Estudos Pentecostal

Mini-dicionário Sacconi

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quem subirá ao céu, senão o que desceu do céu?

Comentei no blog do meu querido irmão em Cristo sr Valmir Milomem:

O que é teologia da prosperidade? É humana, é claro. E a teologia da salvação, o que é? Também é humana. E as doutrinas, como da trindade divina, ou da unicidade divina? Resposta=são humanas também.

Onde quero chegar com isso é que tudo está na bíblia. Saduceus, fariseus, essênios, todos criam em Deus. Todos liam o tenak. Mas cada qual tinha sua interpretação.
Hoje é parecido. Quem crê na prosperidade TEOLOGY vive isso. Quem crê na salvação vive isso também. Quem é trinitariano da mesma forma, como os unicistas, vivem o que ensinam. E quem está certo? Quem está com a razão?

Atente para Jesus. Ele ensinou algo que não vivemos: “…ensinando a guardar tudo que eu vos tenho mandado (Mt 28.20)”. O que ele ensinou é a cruz materializada para carregarmos. E só carrega esta cruz quem renuncia seus preceitos humanos até baseados na bíblia, e vive aquilo que Jesus ensinou.

Jesus jamais criticou o que as pessoas faziam com relação a religião judaica. Dizia: “faze isso, e viverá”. Porém não admitia que quem fizesse tal coisa apoiado pela torá, criticasse outro que acreditasse em Deus de outra forma, com outra visão.
Quem está certo? Com certeza aqueles que vivem o que Ele ensinou.

Elizeu

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quem é ele, para que nele creia?

Quantas bençãos espirituais já recebemos de nosso Deus? Muitas, e tenho plena certeza que elas sãos como a areia do mar em nossas vidas, incontáveis. E na parte material, muitas dádivas ele nos cocedeu? Muitas, posso afirmar com certeza. E curas em nosso corpo físico, quantas vezes Ele nos sarou e restituiu? A palavra diz que Ele levou sobre si as nossas dores e enfermidades, não é mesmo? Agora pergunto: Mesmo recebendo inúmeras bençãos de Deus e também abençoando as pessoas que se relacionam conosco, conhecemos realmente ao Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus?
Quantas vezes já falamos do amor de Deus às pessoas? Como eu, posso afirmar que vocês são verdadeiros pregadores de boas novas. E ensinar a palavra de Deus em uma classe dominical? Se você é frequentador assíduo como eu, além de ensinar, deve possuir um cargo na EBD, como secretário, tesoureiro, superintendente. Você é pregador, conferencista? Transmite a palavra na tribuna da igreja? Sim, preguei muitas vezes e sempre fui muito abençoado, além de abençoar as pessoas e o povo de Deus.
Se você é alguém que preenche os requesitos destas perguntas feitas e pré-respondidas, alguém que foi restaurado por Deus, curado por Ele, que ensina e prega a sua palavra, irá sentir aquilo que eu senti quando realmente O Encontrei. Atente com serenidade:
Em João capítulo nove (Jo 9) há o relato da cura de um cego de nascença. Duas questões a avaliar aqui são importantes. A primeira é a forma que o povo crente (judeus) eram ensinados nos dias que Jesus esteve aqui. Cegos, leprosos, surdos-mudos, deficientes físicos, enfim, que possuíam alguma enfermidade física (mulher do fluxo sanguíneo), eram tidas como hereditariamente malditas. E usadas como exemplo, talvez, nas homilias dos doutores da lei. Jesus corrige este erro doutrinário humano, dizendo que onde existir alguém nesta situação, "deve se manifestar nele as obras de Deus (v 3)". A segunda questão é a cura. Jesus cospe no solo, faz uma lama, põe nos olhos do cego, e manda-o ir lavá-los no tanque de Siloé. Por que todo este trabalho? Não era só curá-lo, abrir-lhe os olhos?

Após a cura e todo o interrogatório ( v 15, 26) que o abençoado recebe da igreja (os apologétas de plantão), acontece o improvável, aquilo que os "velhos na fé" da igreja jamais admitem: SER ENSINADO POR UM LEIGO NA PALAVRA. Voltando à sessão interrogatória, quando perguntam novamente como ele foi curado, o abençoado responde de forma irônica: "Vocês também querem ser discípulos dele?(v 27)" e após ser injuriado, criticado, ele inicia sua primeira pregação de boas novas, mesmo sem querer. Ele vira um pregador da fé:


"A maravilha está em que vocês não saibam quem ele é, ou de onde ele veio, e mesmo assim me curou de cegueira. Nós sabemos que Deus não ouve a pecadores, mas se alguém teme a Deus e faz a sua vontade, a esse ele ouve. Não há nenhum relato nos escritos sagrados, pois eu nunca ouvi que alguém tenha sido curado de cegueira. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer (vv 30-33)"
Cheia de costumes e doutrinas teológicas humanas, eles não admitem um novato no conhecimento "teológico" mostrar algo que Deus realmente faz. Expulsam o abençoado da igreja, apoiados por sua doutrina, seu torá, seu costume, seu talmude.
Após o escárneo e vergonha, o abençoado deveria ter ficado cheio de dúvidas. Nasceu na religião, sendo ensinado desde criança nos dogmas de Moisés (Dt 6. 6-9). Recebe uma cura, que só Deus é capaz de fazer. Fala aquilo que ele entende que só alguém usado pelo Espírito de Deus poderia fazer. Assim mesmo é chamado de pecador, nascido em pecados, que jamais poderia usar a palavra de Deus para ensinar.
No meu entendimento, este fato faz com Jesus o encontre no caminho, para realmente curá-lo totalmente, e sanar suas dúvidas com relação ao reino de Deus. Ao encontrá-lo, Jesus pergunta diretamente ao abençoado perdido em um mundo de cegos que tem olhos, para realmente enviá-lo como verdadeiro pregador de boas-novas (Rm 10.15). "Crês tu no Filho de Deus? perguntou Jesus. O abençoado responde: Quem é ele, para que nele eu creia? Jesus finaliza: Tu o tens visto, e é este que fala contigo. Eu creio. E adorou o Senhor Jesus. (vv 35-38)"


Entendeu? Eu estava como este cego. Fui curado por Deus quando Ele me abriu os olhos espirituais. Preguei a palavra e ensinei, da maneira como Ele instruí nos evangelhos. Quase ninguém entendeu a mensagem que ele me deu, principalmente os "doutoresa da lei". Sofri, pois sempre vi o Senhor Jesus, como quando ele apareceu ao homem que foi curado de cegueira, contudo ainda não O conhecia realmente.


Hoje O vejo, creio, O adoro, tenho intimidade com Ele, falo a palavra que Ele me dá, vejo os frutos da semente que estou semeando, tudo com a permissão do Espírito Santo. Mas não é fácil. Entretanto, todo aquele que conhece Jesus, como eu O conheci, e o homem curado de cegueira do relato de João nove (Jo 9), nunca deixará de crêr e adorar aquele que o resgatou da religião à verdadeira vida em Cristo.

Você crê no Filho de Deus? Sabe realmente quem Ele é? Faz o que Ele ensinou?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Lei de Deus, o Torá, com pena de morte? Perfeita lei da liberdade, de Cristo, com vida e paz?

Um dia quando lecionava sobre a Lição "Jesus, verdadeiro homem e verdadeiro Deus", em determinado momento da lição citei a espístola de Tiago 1.25: "Aquele, porém que atenta para a perfeita lei da liberdade e nisto persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da boa obra, esse tal será bem aventurado no seu feito". Segundo minhas convicções, sempre assegurei que Jesus aboliu toda a lei, não só a guarda do sábado, como crê a maioria nas congregações.
Nesta congregação onde fui convidado a lecionar, o pensamento não era diferente. Porém, todos estavam atentos a tudo que eu falava, pois parecia algo novo. Depois que mostrei que não vivemos por lei ou regra, mas pela perfeita lei de liberdade, citei 2.12 de Tiago: "Assim falai, e assim procedei, como devendo ser julgados pela lei da liberdade". No final deste pensamento, um presbítero da velha guarda, daqueles bem tradicionalistas, faz uma pergunta que no início pareceu bem difícil. Veja:

"_Irmão Elizeu, como o irmão afirma que toda a lei de Deus foi abolida, farei uma pergunta a qual já perguntei a outro grande professor do campo, e ele não respondeu.
_Pode fazer, disse eu. Se eu não puder responder agora, pesquisarei e trarei a resposta em outra oportunidade.
_A pergunta é a seguinte, disse o irmão presbítero Mesquita. Se toda a lei de Deus foi abolida, Deus errou quando deu a lei a Moisés?"

No início a pergunta pareceu difícil. Toda a clase de adultos (homens e mulheres) fitou os olhos em mim. Pela graça de Deus, a resposta fluiu serenamente. Eu disse:

Irmãos, quando Deus entregou a lei nas mãos de Moisés, o culpado pelo pecado cometido deveria realmente ser penalizado conforme estava estabelecido na lei? Imaginem se fôssemos nós os israelitas, e eu cometesse um tal pecado. O correto a fazer, penso eu, era que vocês, homens de Deus, se reunissem e após a discussão de prós e contras, chegassem ao seguinte veredito: Nós perdoamos você irmão. Só não peque novamente. Então respondi ao irmão Mesquita: "_A lei, querido irmão Mesquita, deveria produzir perdão sempre, não pena como sentença."

Depois que disse esta até então "asneira" na classe dominical, pois estava roubando uma das muitas atitudes de Jesus Cristo, concluí:


A lei era para ser seguida por todos os israelitas no antigo testamento? A resposta da classe foi 100% positiva. Novamente inquiri: E a pena de morte em caso de homicídio e adultério também deveria ser para todos, sem excessão? De novo a resposta foi 100% sim. Com estas duas perguntas afirmando que quem vivia pela lei deveria ser julgado pela lei, finalizei meu raciocínio:

O rei Davi adulterou e cometeu um hediondo homicídio. Deus perdoando Davi, agiu com acepção de pessoas? Resposta da classe negativa. Se Deus sabia que a pena era capital, por que Davi não morreu? Os alunos ficaram sem resposta, aceitando, talvez por falta de argumento, minha convicta idéia de que a lei só serve para aquele que gosta de ser servo inútil, que só faz "aparentemente" o que lhe é mandado. Só aparentemente.

Por isso dou graças a Deus por ter-me ressuscitado dos mortos, tirar-me dum côma o qual me trouxe a uma nova vida cristã, e dar-me a certeza em afirmar que a lei de Deus, com os 10 mandamentos, ou os 613 mandamentos posteriores, sempre se resumiu ao amor e ao perdão, como disse Jesus: "Portanto, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas. (Mateus 7.12)"


Assembléia de Deus
Congregação Jadim Ouro Fino
1° Trimestre de 2008, lição 3