domingo, 24 de abril de 2011

Caminho para o sucesso pessoal


Maio será o mês de colocar todas as minhas prioridades em pauta. Estava lendo o livro do pr Mike Murdock, SABEDORIA PARA VENCER, que recebi da AVEC em dezembro, onde o pr Mike coloca 7 segredos do sucesso pessoal. Entre todos, 3 foram fundamentais para eu colocar os objetivos que tive a alguns anos no papel, detalhá-los e visualizá-los como se já os tivesse conquistado.


O segredo 1-defina seus objetivos, me levou a uma análise do que eu estava disposto a fazer realmente no verão europeu em Bergén, Noruega. Após me certificar o que eu realmente priorizarei na minha jornada nórdica, entendi o que Paulo mais buscava: excelência naquilo que fazia. Ele diz: "Uma coisa faco... prossigo para o alvo (Fp 3.13,14)".



O segredo 2-trace um mapa detalhado e estabeleca prazos me fez acreditar que as vezes não conseguimos algo por falta de organograma. Eu já trabalhei com projetos de PDCA, SIX SIGMA, entre outros em minha empresa, contudo no projeto que eu mais precisava de objetivos, detalhes e prazos, eu estava perdido em ideias. Gracas a Deus por este livro que ganhei de presente da AVEC.



O segredo 3-Visualize-se constantemente conquistando seus objetivos foi onde realmente pude encarar de frente as dificuldades que enfrentarei, mas com a certeza de que se realmente eu crer que Deus me enviou nesta missão, tudo será maior do que eu imagino.



O pr Mike ainda deixou em seu livro como a sétima lei ou segredo do sucesso pessoal a valorizacâo de meu relacionamento com Deus. Aqui que eu paro alguns minutos para abrir alguns parênteses daquilo que eu não estava habituado a fazer:


1-Oracâo, mas não aquelas costumeiras antes de dormir, de levantar, de comer, na igreja, mas oracão com propósito específico, com um horário e tempo pré determinados, e com uma equipe de pessoas (pastores, amigos de diversas igrejas e congregacões, família...) na minha retaguarda. Este foi um passo importante na busca da excelência daquilo que desejo fazer para meu Deus.

2-Consagracão, mas uma consagracão integral e por um período a longo prazo, para que todo o meu espírito, e alma, e corpo estejam áptos ao propósito que Deus já havia tracado em minha vida antes de eu pensar em fazer.

3-Jejum, e um jejum onde eu conseguisse fazer com que o meu Deus percebesse o quanto estou disposto a sacrificar minha carne, meus desejos, meu egoísmo e orgulho que as vezes nem percebo, e deixar tudo diante dele, para ele fazer de minha vida aquilo que eu nem posso imaginar.





Recordo que antes de eu relembrar aquilo que eu havia lido em Janeiro, eu estava mudando meus objetivos tracados anos atrás, porque assim escreve o pr Mike em seu princípio de Sabedoria 5-A vida muda quando as prioridades diárias mudam. Por algo bom, que me fez muito bem no comeco de Abril, todos os objetivos tracados haviam ficado de lado e estagnados. Eu tive uma mudanca repentina de comportamento, realmente muito boa por sinal, quando mudei minhas prioridades. Me tornei um adolescente de 20 anos. E continuo assim. Entretanto percebi o quanto estava distante daquilo que havia sonhado em 2006. E tive que rever algumas coisas em meu interior. Apesar de não ser fácil, Deus coloca-nos contra nós mesmos para que possamos renunciar nossas vontades de verdade, e ir em busca do Alvo, como bem escreve o apóstolo Paulo. Agora sei que estarei seguro na partida, e também seguro em meu regresso para casa, para outros sonhos, outros presentes de Deus pra mim.



Orem por mim, meus amigos, meus irmãos, meus cooperadores. Este mês estarei empenhado em me informar sobre tudo aquilo que necessitarei, para não perder tempo com coisas inúteis. Também criar um clima de confianca em todas as circunstâncias que surgirem na caminhada. Mas Deus é fiel para fazer muito mais do que pedimos ou pensamos, em Cristo Jesus, nosso Senhor.



Ref.: AVEC - Associacão Vitória em Cristo

PDCA - to Plain to Do to Check to Action - ferramenta da qualidade total

SIX SIGMA - ferramenta de gerenciamento de alta performance

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Paz? Liberdade? Onde encontraremos isso?


Estava ouvindo uma canção de Vanessa Camargo, muito bonita, com o título "Me abrace". Este título, a princípio, é bacana. Um pedido bom quando compartilhado. Entretanto, o contexto da canção mostra um outro quadro, uma pintura não tão bonita assim. Ele mostra alguém em desespero, uma pessoa acuada pelas circunstâncias da vida, clamando, suplicando por algo que sabe não terá de novo com a pessoa que acha amar.




O que a deixou desesperada, acuada, clamando, suplicando por algo, como alguém suplica pela clemência da própria vida, é um sentimento que todos (quase todos) passamos na vida. Mas não deveria ser assim. Isso demonstra que estamos presos a sentimentos. E Jesus Cristo, o messias, veio para libertar-nos de tudo que nos prende a nossa vontade, inclusive o lado interior e sentimental.

A primeira coisa que Jesus faz, a sua primeira lei de liberdade, é a renúncia de nossos desejos, todos eles. Ele diz assim: "Se alguém quiser me seguir, renuncie-se, negue-se (Mt 16.24; Mc 8.34; Lc 9.23)". Ele diz ainda: "Aprendam comigo pois sou manso e humilde de coração. Assim vocês alcançarão descanço para vossas almas (Mt 11.29)".

Entre muitas coisas que precisamos na vida, duas são essenciais: Liberdade e Paz. Mas quando analisamos as palavras num contexto prático, vemos que uma se opõe a

outra e dificilmente elas se fundem. Tanto a história secular, como a história bíblica apontam que para haver liberdade de alguém, de uma comunidade, de uma nação, a paz extinguisse por um período de tempo. Primeiro acontece o que ninguém quer: a Guerra. Após o período de batalhas, destruições  mortes, enfim, todo tipo de tragédia material e psicológica, vencedores e vencidos assinam o tratado de paz. Assinado o tratado de paz (entre aspas), o que foi derrotado fica servo do vencedor. A liberdade do derrotado na guerra é dada com muitas restrições (liberdade?).

Isto é o que aprendo que, Jesus Cristo, além de nos libertar verdadeiramente de tudo, nos dá uma paz verdadeira. Ele diz assim: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não a dou como o mundo a dá (Jo 14.27)". O apóstolo Tiago, após dissertar sobre a sabedoria divina que o cristão deve ter e mostrar em boas obras (Tg 3.13-18), concluí dizendo: "O fruto da justica semeia-se na paz, para os que exercitam a paz (Tg 3.17)".

Exercitar a paz? É, e o apóstolo Paulo diz que, "se possível for, tenha paz com todos os homens (Rm 12.18)". Há cristãos que se apóiam nisso que Paulo escreveu para não ter paz com alguém, seja companheiro do ministério da igreja, um parente, amigo de trabalho, vizinho, seja quem for. E dão graças a Deus. Isto é certo? Olhe para Jesus: com quem ele não teve paz? Achou alguém? Muitos não queriam ter paz com ele e o mataram, por pura inveja.

Assim verificamos que Jesus nos dá a sua paz, não paz semelhante a do mundo, seja secular, religioso ou familiar. É a "paz do Senhor" ou a "paz do meu Senhor" que é do original hebraico Shalom Adonai. Essa é a paz do Reino de Deus na terra, que deve ser exercitada, isto é, colocada em prática constantemente, a fim de obtermos habilidade em manuseá-la.

E Jesus nos dá também a sua liberdade. Está escrito assim em João 8.31,32: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade e ela vos libertará".


Somos presos, primeiramente em nossos pecados quando não conhecemos a Jesus Cristo. Quando achamos que o conhecemos, como que os judeus acreditavam que conheciam a Deus e sua palavra, nos prendemos a dogmas, a doutrinas, costumes, tradições, festas...

E semelhante aos judeus, batemos no peito para dizer que somos livres, rangemos os dentes se alguém disser que somos escravos ou servos da religião, e não entendemos que, "se pois o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres (Jo 8.36)". E livres de todos os nossos desejos, inclusive o religioso.

Tiago novamente fala sobre o tema, paz e liberdade e religião em sua carta: "Aquele que atenta bem para a perfeita lei da liberdade e nisso persevera... esse será bem-aventurado em seu feito (Tg 1.25)". E concluí: "Fale e proceda assim, como devendo ser julgado pela lei da liberdade (Tg 2.12)". Exercitar a paz e praticá-la com habilidade nos levará ao julgamento por nossas ações e obras. Não num julgamento desleal, injusto, mas pela justiça da lei da liberdade de Cristo.

Concluindo meu raciocínio, Paulo escreve assim: "Estais pois firmes na liberdade com que Cristo vos libertou. Não torneis a meter-vos no julgo da servidão (Gl 5.1)". Pena que a religião, assim como a paixão, coloca venda em nossos olhos, nos cega. E como os religiosos farises, oramos alto nas praças e templos, oposto do publicano. Damos ofertas e dízimos e nossos nomes são colocados em murais, o oposta da oferta da viúva. E valorizamos mais as doutrinas fundamentais da fé, os costumes que cada igreja local tem e esquecemos do que Jesus falou para os religiosos: "Aprendam o que significa: Quero misericórdia e não sacrifícios (Mt 9.13)".

E o que fazer para ser livre e ter esta paz verdadeira? Conhecer Jesus e permanecer na palavra dele. Assim encontramos a liberdade em Cristo. Duas coisas aqui são essenciais, como ensina o apóstolo Paulo: "Em Cristo, nem esse dogma, nem esse outro tem valor, mas sim o ser uma nova criatura (Gl 6.15)". Aí conhecemos o autor da verdade, isto é, a própria verdade (Jo 14.6). E Paulo fecha meu raciocínio nisso: "Nem esse costume tem valor, nem aquele outro, mas sim a fé que opera por amor (Gl 5.6)".

Encontre Jesus Cristo, meu grande amigo. Conheça o ensinamento dele e fique firme nesses preceitos estabelecidos por ele. Assim você será livre de verdade, pois conheceu a verdade em seu grande autor, Jesus Cristo.